Embora ofereça maior conforto, estética e eficiência energética, sistema requer infraestrutura e manutenção diferenciadas, o que exige maiores custos
O ar-condicionado central é uma das soluções mais eficazes para climatizar grandes ambientes de maneira integrada e uniforme. Cada vez mais presente em residências de alto padrão e em empresas, esse sistema oferece conforto térmico em múltiplos cômodos simultaneamente, sem a necessidade de unidades externas visíveis.
Apesar das vantagens evidentes, como o conforto e a estética, investir em um sistema de ar-condicionado central envolve uma análise cuidadosa, especialmente no que diz respeito ao custo e à adequação ao perfil do consumidor.
De acordo com Romenig Bastos, especialista em engenharia elétrica e instrutor de Pesquisa & Desenvolvimento da Gree Electric Appliances, líder mundial em vendas de ar-condicionado, o grande diferencial desse tipo de modelo é sua capacidade de refrigerar diversos ambientes de forma simultânea.
“O fluxo de ar refrigerado é distribuído por meio de dutos instalados no teto ou nas paredes, o que evita a presença de aparelhos visíveis e garante um funcionamento silencioso. Essa característica é especialmente valorizada por quem prioriza a estética e o conforto, pois o sistema fica completamente integrado à estrutura do imóvel”, observa.
Outra vantagem, segundo o especialista, é a eficiência energética. “Sistemas mais modernos, como o GMV da Gree (que possui tecnologia de Fluxo de Refrigerante Variável), utilizam tecnologia inverter, o que resulta em menor consumo de energia em comparação aos modelos tradicionais. Isso, aliado à distribuição uniforme do ar, proporciona um ambiente mais agradável e com temperaturas constantes em todos os cômodos, eliminando variações de temperatura que podem ocorrer com os modelos de ar-condicionado de janela ou split”.
Custo e estrutura
No entanto, a instalação de um sistema central não é barata. O custo inicial do equipamento, a instalação dos dutos e a possível necessidade de realizar reformas estruturais no imóvel tornam essa solução mais ível para quem já possui um projeto de construção ou está reformando uma grande área. “É uma solução para quem está disposto a investir no longo prazo. Além do alto custo inicial, o sistema exige manutenção regular para garantir seu bom funcionamento – e ela pode ser mais cara e trabalhosa, comparada aos modelos portáteis ou split”, alerta Bastos.
O espaço disponível para a instalação também é um fator importante, segundo o especialista. “Como o sistema central requer dutos que percorrem os ambientes, é necessário garantir que a estrutura do imóvel comporte a instalação sem comprometer a estética ou funcionalidade do espaço. Portanto, para quem mora em casas grandes ou precisa climatizar várias salas simultaneamente, o sistema central é uma opção a ser considerada, desde que o custo e as necessidades de manutenção estejam dentro do orçamento”.