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Hospital da Criança alerta sobre consequências da obesidade infantil

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A obesidade infantil se caracteriza como o acúmulo excessivo de gordura no corpo de crianças e adolescentes, podendo ser causada por uma combinação de alimentação, fatores genéticos, comportamentais e ambientais. Por isso, o setor de Nutrição do Hospital da Criança Dr. José Machado de Souza (HC) alerta para o fato que, ao longo dos anos, essa questão pode interferir tanto na saúde física como mental.

De acordo com a nutricionista Viviana Ferreira, a obesidade é uma questão de saúde pública e precisa de atenção. “A obesidade pode ser avaliada por meio de critérios como avaliação do Índice de Massa Corporal (IMC), no qual o profissional de saúde vai levar em consideração as curvas de crescimento da Organização Mundial de Saúde (OMS).  Além disso, pode-se associar a sinais clínicos como hipertensão, colesterol alto e resistência à insulina”, disse ela.

As causas para esse problema são variadas e estão relacionadas ao estilo de vida da família, influência genética, má alimentação com ingestão excessiva de industrializados hipercalóricos, falta de atividade física e questões emocionais, como ansiedade. Além disso, a obesidade infantil pode ser a causa de diversas doenças crônicas como hipertensão, diabetes e doenças cardiovasculares, além de contribuir para o agravamento de doenças respiratórias e dificuldades ortopédicas, já que o excesso de peso sobrecarrega os ossos e as articulações na fase de crescimento.

“É importante falar que uma criança obesa tem grandes chances de se tornar um adulto obeso, o que agrava ainda mais os riscos para a saúde ao longo da vida”, pontuou Vivian Ferreira.

Prevenção

Para a nutricionista, a alimentação saudável e balanceada é um ponto crucial que evita a obesidade, somado a atividades físicas regulares, mais brincadeiras ao ar livre como correr, pular corda, andar de bicicleta, que são atividades prazerosas e que leva ao bem-estar infantil e menos tempo de tela.

A questão da amamentação exclusiva dos bebês até os seis meses de vida também foi citada por Viviana. “Não devemos ofertar açúcar, alimentos ultraprocessados até os dois anos e sempre priorizando os alimentos in natura e minimamente processados. Além disso, podemos ofertar água, ao invés de bebidas adoçadas”, destacou.

Outra forma de prevenir a obesidade infantil, é por meio de políticas públicas como ações nas escolas com orientações às crianças, adolescentes e suas famílias estimulando hábitos alimentares saudáveis desde cedo. “Este é um investimento essencial para garantir que esse público tenha uma vida mais saudável ao longo dos anos”, finalizou.

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