
Domingo, 1° de junho, será realizada mais uma Caminhada de Santo Antônio, o fujão, uma forma de manter viva essa lenda, qual origem se perde nos tempos, sobre os dramas que envolvem a fundação da cidade de Itabaiana.
A caminhada, que tem sido das ruínas da Igreja Velha para a matriz de Santo Antônio e Almas, dessa vez terá o percurso invertido: vamos pegar o Santo na quixabeira simbólica e devolvê-lo à capela original. Claro que ele voltará. Coisa de santos poderosos.
A logística de transporte e demais apoio já está acertada; tudo pronto. Tudo preparado.
E os fiéis, os curiosos e os andarilhos contumazes de canelas afiadas.
Neste ano, no dia 30 de outubro, faz 350 anos de fundada a Paróquia de Santo Antônio e Almas, que marca a fundação da cidade.
Diz a lenda, para os que ainda não a conhecem, que o santo, entronizado na capela da Igreja Velha, antes de invasão holandesa, em 1637, fugiu constantemente de lá, vindo parar no galho de uma quixabeira, onde foi construída e hoje está, a Matriz de Santo Antônio e Almas de Itabaiana.
Que, com a transferência definitiva, em 30 de outubro de 1675, há 350 anos, nasceu a cidade de Itabaiana.
Comemorada este ano.

Extrato de mapa holandês, publicado em 1646.
A equipe de topógrafos de Georg Marcgraf e Conrad Golliat, do governo holandês de Maurício de Nassau, depois da conquista, encontrou a igreja de Santo Antônio, perto do Jacaracica. Poximo, a fazenda de Simão Dias, o Francês.

Ancelmo Rocha, timoneiro e organizador, desde a primeira versão. A Prefeitura Municipal vem fornecendo apoio logístico, através das secretarias de Cultura e do Turismo, também concorrendo a firme participação da igreja, mediante as duas paróquias envolvidas e a imprensa local, indistintamente.