A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) foi incluída na lista de difusão vermelha da Interpol nesta quinta-feira (5), por solicitação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A medida implica que a parlamentar, que já havia anunciado sua saída do Brasil rumo à Europa, pode agora ser detida em outros países. A decisão de Moraes também determinou que a Polícia Federal localize Zambelli e inicie o processo de extradição.
A inclusão na lista vermelha da Interpol ocorre após a condenação de Zambelli pelo STF a dez anos de prisão, em regime inicial fechado, e à perda do mandato devido ao seu envolvimento na invasão hacker aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Além de Zambelli, a lista da Interpol conta com outras seis mulheres brasileiras procuradas por diversos crimes, como homicídio e tráfico de drogas, evidenciando a seriedade da medida imposta à deputada.
Outras brasileiras na lista vermelha incluem nomes como Thaynara Caroline Santos Pereira, procurada na Argentina por fraude, e Heloísa Gonçalves Duque Soares Ribeiro, conhecida como “Viúva Negra”, foragida há mais de 50 anos por homicídio e tortura. A lista também contempla Maria Jussara da Conceição Ferreira Santos, envolvida na morte de líderes do PCC, Marcia Liziane da Costa Vieira, procurada por furtos, Rosiene Vieira, suspeita de tráfico internacional de drogas, e Silvana Seidler, acusada de homicídio qualificado e ocultação de cadáver.